O relator votou a favor da cassação,
mas os outros 05 desembargadores votaram dizendo que não havia provas para condenar o atual prefeito.
O que está causando estranheza é
que, as provas que condenaram Diringa Baquil
na primeira instância são mais concludentes que as que condenaram o vereador Gean ,
mas o Tribunal manteve a cassação do vereador Gean e absolveu Diringa, sendo que o vereador foi
cassado por uma única prova e o prefeito por várias.
Vamos recapitular algumas fatos:
Antonio Chico, Gean,
Binha, Pedro Agripino e Elias eram vereadores da sustentação da base
aliada do Diringa Baquil. Estes 05 romperam com o Governo Baquil e juntaram-se
aos vereadores Zé Orlando e Christian Noronha,
ambos sempre permaneceram na oposição.
Ao estarem na oposição, estes
vereadores lançaram uma chapa que na época concorreu com a chapa de Alexandre Baquil para a eleição da Mesa Diretora para o biênio de 2015 a 2016, Alexandre concorria a reeleição. Ele perdeu a presidência
para os vereadores de oposição, dando lugar para o presidente eleito Antônio
Chico, que após a eleição do dia 22 de maio de 2014, foi traído pelo vereador
Gean. Este vereador retornou sua aliança com Diringa.
Depois desses fatos acontecidos na
Câmara, veio a sentença de cassação de mandato por compras de votos do então
atual prefeito de Tutóia junto com a cassação do vereador Gean. Diante das circunstancias assumiu
o cargo de prefeito por um dia, o Vereador Antonio Chico por ser o presidente da Câmara e o
suplente de vereador Romildo foi empossado ao cargo de vereador.
Tanto o prefeito que assumiu quanto
o vereador, exerceram apenas um dia de mandato, isso aconteceu por força de uma
liminar que retornou Diringa Baquil ao cargo provisoriamente até que saísse a sentença de mérito, e assim se cumpriu até hoje. Ele foi absolvido e continua no cargo até
2016 pelo entendimento da justiça de segunda instância, mas a sentença ainda cabe recurso.
Dito isto, o que deve ser observado é
que Dirnga Baquil abandonou o vereador Gean. Este vereador traiu o grupo Baquil
para sustentar a eleição de Antônio Chico à presidência da Câmara e mesmo ele
retornando a fazer a aliança com o grupo Baquil, não foi o suficiente para remover a espinha
que estava cravada na garganta do grupo, e segundo alguns observadores, Diringa está de alma lavada em relação ao vereador Gean, mas como isso foi possível se Diringa precisa de maioria na Câmara? Ora, há quem diga que ele trocou a aliança do vereador Gean por uma aliança ou aliado de força maior.
Portanto, é notório que Diringa Baquil não usou sua articulação para defender o seu aliado, o ex-vereador Gean. Por isso se comenta na cidade que o prefeito simplesmente o abandonou.
Outro que também
estava com uma espinha atravessada na garganta era Antonio Chico. Cravada pelo vereador
Gean, quando este o traiu retornando ao grupo Baquil, deixando o
atual presidente em maus lençóis até hoje, o Presidente da Câmara também deve está satisfeito com a cassação do Gean, pois se ele estivesse permanecido na oposição as circunstancias poderiam ser diferentes, tanto para ele como para Antonio Chico.
Em fim, com a cassação assumirá a vaga deixada por Gean o
suplente Romildo.
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