segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Poder Ligislativo de Tutóia afastou o Romildo do Hospital do cargo de prefeito.



Foram 10 votos favoráveis dos 13 vereadores pelo afastamento do prefeito de Tutóia. Ele  está afastado do cargo por 15 dias sob a alegação do Poder Executivo Municipal, vem sistematicamente criando obstáculos ao Poder de investigar da Comissão Parlamentar de Inquérito.

Veja como votou cada um dos vereadores: Isaias Porto e Paulinho Caldas, contra o afastamento. Raimundo Sintraf optou pela abstenção.

Gleison do Carlito, Nelinho Ribeiro, Wiliam Silva, Jamilza Baquil, Dr. Cassiano, Nilson Santos, Ze de Mar, Paulo Rogério, Viriato e o presidente da Casa, Raimundinho da Seriema votaram pelo afastamento cautelar do prefeito.


Com o afastamento a vice-prefeita Helenice Barroso será empossada na manhã desta terça-feira (28) e passa a ser a primeira mulher a assumir o executivo de Tutóia, ainda que provisoriamente.

Segundo o relatório da CPI- Comissão Parlamentar de Inquérito, presidida pela vereadora Jamilza Baquil, o prefeito obstruiu o trabalho da CPI e ainda tentou impedir que servidores do hospital fossem depor.

Na rede social há comentários de toda natureza, a maioria elogiando a ação do parlamento e alguns que dizem que o prefeito vai reverter a situação em tempo curto com decisão de liminar.

O fato é que há grande possibilidade de Romildo do Hospital ser afastado definitivamente do cargo, ou seja, ter o mandato cassado. Entretanto, é quase certo que, simultaneamente, amanhã a vice será empossada e o prefeito entra com ação na justiça pedindo a derrubada da decisão da Câmara.

Segundo os parlamentares como Jamilza Baquil, Paulo Rogério e Viriato e eles dizem que os trabalhos da CPI vão continuar e que trata apenas de um afastamento provisório e quando finalizada a investigação a Casa deve tomar a decisão de  cassa ou não o prefeito.

Ouvimos também advogados, e há aqueles que acreditam que o rito seguido pelo parlamento foi correto.





Leia um trecho do Requerimento que pede o afastamento:



EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICPAL DE TUTÓIA, ESTADO DO MARANHÃO.

Requerimento de Afastamento
        
         A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO, criada para “ investigar o desvio e uso irregular das verbas vinculadas à saúde municipal, em especial das verbas inerentes ao Sistema Único de Saúde – SUS”  , por meio de sua presidente, JAMILZA NEVES BAQUIL PIERRE, vem a presença de Vossa Excelência com finalidade de submissão ao Plenário da Casa, REQUERER, o afastamento do PREFEITO MUNICIPAL DE TUTÓIA, ROMILDO DAMASCENO SOARES, pelo prazo necessário à conclusão dos trabalhos desta comissão, pelos fatos e fundamentos que se passa a dispor:

           Como é de conhecimento de todos os vereadores, bem como da população tutoiense em geral, na sessão legislativa do plenário desta casa aprovou requerimento visando “ a investigar o desvio e uso irregular das verbas vinculadas à saúde municipal, em especial das verbas inerentes ao Sistema Único de Saúde – SUS”  ;

         Pois bem, iniciados os trabalhos, por meio do Oficio CPI/SAÚDE/001/2017 a comissão deu ciência ao Gestor Municipal da abertura da CPI da Saúde, do fato certo e determinado a ser apurado, bem como dos prazos a serem observados.

         Sabe-se que as Comissões de inquérito tem previsão constitucional, observando que a lei Orgânica e também o Regimento Interno da Câmara disciplinam tal matéria, sempre dando AZO a ideia de que as mesmas podem desempenhar atos típicos de investigação;

         No presente caso, o Poder Executivo Municipal, vem sistematicamente criando obstáculos ao Poder de investigar da Comissão Parlamentar de Inquérito em comento, haja vista que além de procrastinar os ofícios direcionados à pessoa do prefeito, ainda busca obter, diretamente ou por meio de terceiros, obste a realização dos trabalhos legislativos;

         A comissão vem enfrentando estrema dificuldades em desenvolver seu papel institucional e constitucional, haja vista que além de obter respostas do Poder Executivo, ainda se depara com intervenção direta do mesmo quanto a efetivação dos trabalhos;

Veja-se que no dia 24 de novembro de 17, a Comissão designou colheita de depoimentos de servidores, dentre os quais somente um dos seis notificados se fizeram presente, razão pela qual colheu-se se depoimento dentro do mais cristalino e puro procedimento legal;

      Quando do depoimento da servidora, a mesma indagada se havia sofrido pressão em virtude da CPI, assim respondeu:

“8) A depoente sofreu algum tipo de ameaça para não acatar a convocação do Poder Legislativo?; SIM, ontem pela manhã a Diretora do Hospital pediu a convocação da depoente para ser entregue a Dra. Cintia para que a mesma adotasse as devidas providencias, aí, no horário do almoço o porteiro do Hospital procurou a depoente para que a mesma assinasse um papel feito pela Dra. Cintia, que naquele momento não assinou o documento, pois não sabia do que se tratava. A depoente ao retornar ao Hospital ficou sabendo que a advogada alegou medo da depoente, por isso a mesma não teria assinado o papel, sendo que como as demais servidoras convocadas assinaram, a depoente assinou o dito papel feito pela Dra. Cintia e foi informada que não deveria mais comparecer à Câmara, pois a mesma não saberia o que dizer. Que por voltas das 17:00 horas, o prefeito foi ao Hospital e perguntou a depoente se a mesma teria sido notificada para comparecer à Câmara Municipal, e após a resposta afirmativa o prefeito disse que não precisava mais ela ir pois estava tudo resolvido”.



Segue os documentos com o requerimento na integra. 







Flavio Merequeta expressa sua opnião sobre UPR/PRESIDIO em Tutóia.




Por Flavio Merequeta.
Amigos, 

Tinha prometido a mim mesmo que não mais me pronunciaria a respeito desse assunto, mas diante das ultimas noticias me vejo na obrigação de fazê-lo uma vez que fui eu se não o primeiro, mas, um dos primeiros a me posicionar e me pronunciar sobre a tal UPR/PRESIDIO.
O ultimo evento nesse sentido é um video do nosso governador desmentido o fato de que será construido/instalado um PRESIDIO em nossa cidade, video esse postado pelo meu amigo blogueiro HUMBERTO RUY, em que no enunciado ele diz: " A verdade: governador Flávio Dino desmente BOATOS INFUNDADOS sobre a construção de um presídio em Tutóia e da esclarecimento sobre a implantação de uma UPR no prédio da delegacia de nossa cidade."Na materia ele atribui os supostos boatos a grupos politicos de oposição ao governo. (Parabens ao blogueiro Humberto Ruy pela materia)
Ocorre que a meu ver não se trata de BOATOS INFUNDADOS, senão vejamos:
1- Depois de reler várias reportágens a respeito do assunto destaco aquela em que o SECRETARIO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIARIA DO ESTADO diz: " Temos que fazer algumas adapitações para que a DELEGACIA passe a funcionar como ESTABELECIMENTO PENAL", nesse caso especialmente vê-se que não estamos falando de BOATOS INFUNDADOS, de vez que constata-se a intenção do secretário em transformar a delegacia em ESTABELECIMENTO PENAL, e que se ambas tivessem a mesma finalidade não haveria a necessidade de transformação, apenas de reformas estruturais necessárias.
2- Li há pouco tempo uma declaração de um membro importante do governo do estado em que ele rebate nossos questionamentos/argumentos perguntando: " E onde colocaremos os presos de Tutoia? e conclui: posso afirmar que no entorno dos presídios de segurança maxima é onde a popiulação se sente mais segura " ora, logo se ver que estamos falando de presídio sim. Depois diz que vai interceder junto ao secretário na tentativa de reversão. (Espero que consiga) Então não são boatos infundados.
3- Ouvi uma entrevista do diretor da UPR onde ele claramente diz que " Tutóia está crescendo e que a tendência é o aumento da violência, principalmente por que Tutóia é uma cidade Turística," e que por esse motivo havia a necessidade dessa implantação.( Como assim por que Tutóia é uma cidade turística?)
De tudo que li, ouvi e acompanhei, posso concluir que havia sim, a intenção de construção/instalação de um PRESÍDIO ou similar em nossa cidade. Penso que o que houve agora, na verdade foi um pequeno recuo, o que de certa forma nos deixa pouco aliviados, de vez ouvimos do próprio governador que não haverá a construção/instalação um de presídio em Tutóia mas sim que já houve a implantação de uma UPR, o que dá no mesmo. Obrigado governador, mas não era exatamente isso que queríamos ouvir.
Quero aqui parabenizar o MOVIMENTO TUTOIA NÃO QUER PRESIDIO, pela luta e perseverança, dizer que valeu a pena a luta até aqui, mas que não devemos parar, devemos continuar alertas, pois no meu entendimento essa possibilidade não devia ter sequer sido ventilada e ela não está descartada, uma vez que assim como houve essa possibilidade agora, com o passar do tempo haverão possibilidades de novas adapitações e ampliações. ESTAMOS JUNTOS.
Quanto a mim, particularmente digo ao Ex.mo Governador e a todos que defendem essa idéia: " Eu estou convencido de que o que foi implantado aqui em Tutóia realmente não é um PRESÍDIO, claro que não é. Agora, me convençam de que num futuro bem próximo não o será."

NOTA DE ESCLARECIMENTO PÚBLICO DO movimento "TUTÓIA NÃO QUER PRESÍDIO"


Resultado de imagem para TOTOIA NAO QUER PRESÍDIO


O movimento *"TUTÓIA NÃO QUER PRESÍDIO"*, vem de público informar que após a publicação do vídeo do Excelentíssimo Sr. Governador do Maranhão Flávio Dino, reafirmando que foi implantada uma *Unidade Prisional de Ressocialização - UPR,* nas instalações da delegacia de nossa cidade, por exigência de decisão judicial, o MOVIMENTO *"TUTÓIA NÃO QUER PRESÍDIO"* considera que a fala do Governo *não trouxe tranquilade* para a população que esperava uma notícia decisiva da não existência de um estabelecimento penal em nossa cidade. *Nossa luta permanece para reverter a situação- problema já criada com a instalação da UPR.*



Estamos nos organizando no sentido de encaminhar ofício ao governo do estado *solicitando audiência* para entrega dos *abaixo assinados*, bem como mover uma *ação popular junto ao Ministério Público* para suspender a decisão judicial e a *ação do poder executivo estadual* da implantação da UPR de Tutóia. 



*É importante destacar que em momento algum a sociedade tutoiense foi consultada e nem tão pouco pediu essa INDESEJADA UPR.*

*COMISSÃO DO MOVIMENTO "TUTÓIA NÃO QUER PRESÍDIO"*

domingo, 26 de novembro de 2017

O programa “Sim, Eu Posso!” do Governo Estadual, implantado em vários municípios, está alfabetizando pessoas no município de Tutóia através do município de Água Doce Maranhão.


Alunos do "Sim Eu Posso" com a professora Bruna. Turma revoada dos guarás ( Santa Rosa do Jardim) 

O programa “Sim, Eu Posso!”, está atuando em alguns povoados no município de Tutóia como Barro Duro, Santa Rosa do Jardim e Cajazeiras.  Ao todo são 09 turmas, duas em Barro Duro, duas em Santa Rosa do Jardim e cinco em Cajazeiras. O programa contemplou esses povoados pela necessidade das comunidades que são próximas ao município de Água Doce do Maranhão, tal município  aderiu o programa, mas o município de Tutóia não.

O blog fez uma visita quinta-feira à noite em todas as turmas em companhia da coordenadora do polo, Viviane Lobato. Na oportunidade foram expressado pelos alunos a satisfação e o entusiasmos de estarem tendo a oportunidade de aprenderem a ler e a escrever. Muitos pela primeira vez, outros por não terem condições de levarem os estudos adiante por vários fatores, e entre eles, ter que trabalhar para ajudar seus pais, E outros por terem construído famílias muito cedo. Mas todos se mostraram muito otimistas com a nova possibilidade de aprenderem a ler e escrever.

De forma geral o método de alfabetização, “sim, eu posso!”, utilizado na jornada no Maranhão consegue fazer o individuo aprender a ler e escrever em quatro meses. Essa é a média registrada nos municípios onde está sendo aplicado o projeto. Essa primeira parte é trabalhada com a ajuda de vídeo aulas, uma teledramaturgia (telenovela) e com acompanhamento de um educador preparado para utilização deste método em sala de aula.

Após os quatro meses o projeto avança para os chamados “Círcu­los de Cultura”, uma metodologia de educação popular baseada nas propostas do educador Paulo Freire. Nesta fase, quatro temas dão a linha para o aprendizado: cultura, trabalho, participação politica e história.

“No método convencional o individuo aprende a ler e escrever num período médio de um ano de atividade escolar. No método utilizado no Maranhão em cinco meses se atinge esse patamar. Estudando apenas duas horas por dia.”

O programa “Sim, Eu posso!” é de suma importância uma vez que gera emprego e renda e impacta também na área da saúde pelo fato dos alunos terem assistência nesta área.

As ações do programa ‘Sim, Eu posso!’ são coordenadas pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e pela Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), que coordena o Plano Mais IDH, e a execução do programa é realizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
































sábado, 25 de novembro de 2017

IHGM escolhe livro para o Prêmio Pedro Calmon 2017






Joseh Carlos, Euges Lima e Antônio Guimarães
São Luís – Ontem (25) à noite, em Assembleia Geral do IHGM, foi escolhido pelos sócios o livro “Pregoeiros e Casarões”, 2015, de autoria do sócio Antônio Guimarães de Oliveira para concorrer ao Prêmio Pedro Calmon 2017, organizado pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), no Rio de Janeiro, instituição que foi fundada em 1838, pelo imperador D. Pedro II.

Best Seller Local

O livro é um verdadeiro registro iconográfico e mostra pregoeiros de São Luís, a exemplo de vendedores de frutas, caranguejos; vendedores, camelôs, políticos, também fatos históricos como eleições, greves; prédios, sobrados, estádios, um apanhado de tudo que foi relevante para a história de São Luís. A obra foi lançada na Feira do Livro de São Luís 2015 e de lá para cá já vendeu mais de 3.600 exemplares, tornando-se um verdadeiro Best Seller local.

A direção do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão tem até o dia 15 de dezembro para encaminhar três exemplares da obra escolhida para o IHGB, onde serão apreciados por uma comissão julgadora. O prêmio é realizado de três em três anos e em 2014, a indicação do IHGM, recebeu menção honrosa, conforme relação abaixo:

Tratos e Mofatras: o grupo mercantil do Recife colonial (c.1654-c.1759)
George F. Cabral de Souza

Indicação: Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano

Menções Honrosas:

1 - Aleixo Garcia – o Homem e o Mito
Paulo Pitaluga Costa e Silva
Indicação: Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso

2 - História dos antigos domínios nos ervais do Paraguai
Paulo Cezar Vargas Freire
Indicação: Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul

3 - 1612 – Os Papagaios Amarelos na Ilha do Maranhão e a Fundação de São Luís
Ana Luiza Almeida Ferro
Indicação: Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

4 - Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo – 10 anos de memória paulista – 2002-2012
Nelly Martins Ferreira Candeias
Indicação: Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo

Pedro Calmon Moniz de Bittencourt

Nasceu em Amargosa, Bahia, “a cidade mais doce do Brasil”, em 23 de dezembro de 1902, e faleceu no Rio de Janeiro, em 17 de junho de 1985. Filho de Pedro Calmon Freire de Bittencourt e Maria Romana Moniz de Aragão Calmon de Bittencourt.

Fez os estudos primários no Colégio de D. Maria Luiza de Souza Alves e os secundários no Colégio Antônio Vieira e no Ginásio da Bahia (ambos em Salvador). Iniciou o curso jurídico na Faculdade da Bahia, concluindo-o na do Rio de Janeiro, que foi da Universidade do Brasil, hoje UFRJ. Ainda estudante, aos 20 anos, publicou seu primeiro livro, de contos, Pedras d’Armas, SP, Ed. Monteiro Lobato. Aos 24, praticava a imprensa, colaborando na Gazeta de Notícias (RJ) e em O Imparcial e A Tarde (BA). Secretário de seu tio Miguel Calmon, ministro da Agricultura no governo de Arthur Bernardes, prestou concurso para conservador do Museu Histórico Nacional, sendo aprovado e nomeado. Em 1926, obteve o grau de doutor em Direito, defendendo tese sobre O Direito de Propriedade. Deputado estadual na Bahia, foi autor da primeira lei de proteção ao patrimônio histórico. Foi, ainda, deputado federal pela Bahia e candidato, contra Antônio Balbino, ao governo de seu Estado, quando obteve grande votação, embora não se elegesse.

Em 22 de agosto de 1931, ingressou no IHGB como sócio efetivo, depois de várias participações, entre elas uma conferência, de larga ressonância, em comemoração do terceiro centenário da vitória, na Bahia, sobre os holandeses. No Museu Histórico, criou e ocupou a cadeira de História da Civilização Brasileira e dedicou-se, desde então, ao magistério e à pesquisa histórica, produzindo livros como O Rei do Brasil, O Rei Cavalheiro e O Rei Filósofo, biografias de D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II, além dos 3 volumes pioneiros da Histórica Social do Brasil. Em 1936, esse grande orador, já considerado um dos melhores historiadores do Brasil, foi eleito para a cadeira 16 da ABL. Por concurso, obteve a cátedra de Direito Público da Faculdade de Direito onde estudara e da qual seria diretor por longos anos (1938/48). Neste último ano, foi nomeado reitor da Universidade do Brasil, realmente Magnífico, cargo que, desempenharia, com raro brilhantismo, numa das épocas mais difíceis da história do Brasil (até 1966). Durante cerca de dois anos, esteve licenciado da reitoria para ocupar o Ministério da Educação (1950/51). Foi, ainda, professor catedrático de Direito Constitucional da PUC/RJ e de História Moderna e Contemporânea da Faculdade de Filosofia Santa Úrsula.

Em 1955, com a tese O Segredo da Minas de Prata, venceu o concurso para cátedra de História do Colégio Pedro II. No IHGB, passa a sócio benemérito em 9 de julho de 1943 e a grande-benemérito em 16 de maio de 1958. Foi orador oficial de 1939 a 1968 e, finalmente, presidente, grande presidente, de 1968 a 1985.

De sua vastíssima bibliografia, constante de obras literárias, jurídicas e predominantemente históricas, fazem parte os livros: Pedra d’Armas – A Bala de Ouro – Brasil e América – Brasília, Catedral do Brasil – Castro Alves: o homem e a obra – Compêndio de História da Literatura Brasileira – A Conquista – O Crime de Antônio Vieira – História Social do Brasil, 3 vols. – O Estado e o Direito nos Lusíadas – Franklin Dória, barão de Loreto – Gomes Carneiro, o General da República – História da Bahia – História da Casa da Torre – História da Civilização Brasileira – os já referidos O Rei do Brasil, O Rei Cavalheiro e O Rei Filósofo – História da Faculdade Nacional de Direito – História da Fundação Nacional de Direito – História da Fundação da Bahia – História da Independência do Brasil – História de Literatura Baiana – História das Ideias Políticas – Histórias de Castro Alves – História de Pedro II (5 vols.) – História Diplomática do Brasil – História do Brasil na poesia do povo – Os presidentes da República – História do Ministério da Justiça, 1º vol. – José de Anchieta, o Santo do Brasil – Malês, a Insurreição das Senzalas – O Marques de Abrantes – O Palácio da Praia Vermelha – Para Conhecer Melhor Castro Alves – Pequena História da Civilização Brasileira – A Princesa Isabel, a Redentora – Vida de Castro Alves – Vida e Amores de Castro Alves – Curso de Direito Constitucional Brasileiro – Brasil (com Jaime Cortesão, para a “História de América” dirigida por A. Ballestero Beretta) – História do Brasil (Enciclopédica Delta – Larousse – Curso de Teoria Geral do Estado – Miguel Calmon, uma vida – A Vida Espantosa de Gregório de Matos, RJ/Brasília, S.O./INL, 1983 – História do Brasil, RJ, J.O., 7 vol. (Fonte: IHGB).

Desembargador Cleones Cunha toma posse no IHGM





Presidente Euges Lima faz a entrega do Diploma ao Des. Cleones Cunha
São Luís – Ontem (24) à noite na sede da Associação dos Magistrados do Maranhão, no Calhau, em Sessão Solene, tomou posse no Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM), o Presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, o Desembargador Cleones Carvalho Cunha, na Cadeira de N.º 25, patroneada por Celso Magalhães.

A Assembleia Extraordinária de posse foi aberta pelo presidente do IHGM, professor Euges Lima, a apresentação do empossando foi feita pela sócia do IHGM e escritora Ana Luiza Almeida Ferro que discorreu sobre a biografia do Desembargador Cleones e sua produção acadêmica.

Após proferir o juramento da Casa e receber o colocar com as insígnias da agremiação o presidente do Instituto Histórico deu posse ao desembargador Cleones Cunha que já na condição de sócio efetivo, fez o elogio ao seu patrono, Celso Magalhães.

Celso Magalhães, patrono da Cadeira de n.º 25

Celso Magalhães
Celso Tertuliano da Cunha Magalhães (Viana - Maranhão, 11 de novembro de 1849, 9 de junho de 1879), conhecido como Celso de Magalhães, foi um escritor brasileiro e o pioneiro do estudo do folclore no Brasil, adotando uma metodologia que lançou as bases do folclorismo nacional. Seu trabalho focou especialmente a poesia popular, mas ele incursionou por outras áreas como o teatro, a poesia, a ficção e a crítica.

Começou sua carreira de folclorista produzindo artigos sobre a tradição oral de origem portuguesa quando ainda era estudante de Direito, que foram publicados em 1873 sob o título A poesia popular brasileira no jornal acadêmico O Trabalho, de Recife, versando sobre uma multiplicidade de temas do folclore. Os dez artigos foram republicados em outros jornais e o autor tinha planos de reuní-los em um livro, mas os manuscritos se perderam e com eles significativa quantidade de material inédito igualmente desapareceu.

O seu primeiro trabalho ficcional foi a novela Ela por ela, que apareceu no jornal O País em 1870, à qual se seguiram outras obras de ficção, como o romance Um estudo de temperamento (1870) e a novela Pelo Correio (1873). No campo do teatro deixou um esboço incompleto intitulado O Processo Valadares (1873) e o drama perdido O Padre Estanislau, além de prefácios para peças alheias e coletâneas de crônicas teatrais.

Em 1876, como promotor público, denunciou e levou a júri a futura Baronesa de São Bento, D. Anna Rosa Vianna Ribeiro, esposa do influente político e médico Dr. Carlos Ribeiro. Acusada pelo crime de homicídio, executado a seu mando, e que vitimara um pequeno escravo de nome Inocêncio. "Celso Magalhães requereu ainda sua prisão provisória, fazendo com que a ilustre senhora permanecesse encarcerada até o julgamento, ocorrido em fevereiro de 1877". Devido o grande prestígio da ré, D. Anna Rosa foi absolvida. 

Perfil do novo sócio

Ana Luiza Ferro
Cleones Cunha é especialista em Direito Canônico, possuindo doutorado, sendo autor de livros sobre o tema, como o livro “Relações Igreja-Estado”. Nascido em 10 de fevereiro de 1958, em Tuntum, Maranhão, graduou-se bacharel em Direito pela Universidade Federal do Maranhão, em 1981. Foi professor do Colégio Santa Teresa, em São Luís (MA); subdiretor-geral da Secretaria do Tribunal de Justiça do Maranhão; chefe de gabinete da Presidência deste órgão e diretor da Corregedoria Geral da Justiça.

Aprovado em primeiro lugar em concurso do Ministério Público Estadual, foi promotor de Justiça da Comarca de Pindaré-Mirim, entre os anos de 1983 e 1984. Igualmente, logrou os primeiros lugares nos concursos para professor da Universidade Federal do Maranhão, em 1985 e, no ano seguinte, para o cargo de juiz de Direito.

Cleones Cunha faz o elogio ao patrono
Na magistratura, exerceu suas funções judicantes nas Comarcas de Vitorino Freire, São Bento, Coroatá e São Luís. Já na capital, foi assessor da Presidência e membro do TRE-MA. Naquela Corte Eleitoral, foi corregedor-regional Eleitoral, no período de 1993 a 1997. Em 1998, assumiu as funções de juiz corregedor da Corregedoria Geral da Justiça.

Foi promovido por merecimento para o cargo de desembargador em 10 de novembro de 1999. É Mestre em Direito Canônico pelo IPDC-RJ/Universidade Gregoriana, membro da Sociedade Brasileira de Canonistas e da Academia Maranhense de Letras Jurídicas. Bacharel em Teologia pelo Instituto de Estudos Superiores do Maranhão (IESMA)/ Faculdade Católica do Maranhão.

Exerceu, no Tribunal de Justiça do Maranhão, a função de supervisor-geral dos Juizados Especiais. Em fevereiro de 2005, assumiu a direção da Escola Superior da Magistratura do Maranhão, tendo a dirigido por quatro anos. Foi corregedor-geral da Justiça no biênio 2012/2013. É presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão no biênio 2016/2017.


sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Feleceu em São Bernardo MA a cantora ROSY NUNES




Faleceu  na tarde de quarta-feira (22),  a ex-vocalista de Francis e Banda Rose Nunes, Rose Nunes faleceu na cidade de São Bernardo. Ela foi vítima de uma apendicite, a ex-vocalista tocava atualmente na Banda A3 e reside em São Bernardo a cantora deixa três filhos.

Blog Eduardo Garcess