quarta-feira, 2 de novembro de 2016

ESTUDANTES DECIDEM OCUPAR UNB E MOVIMENTO CRESCE



UNE

Em assembleia histórica, com mais de 1.200 estudantes, a Universidade de Brasília, uma das maiores do País, decidiu na noite desta segunda-feira 31 pela ocupação da instituição em protesto contra a PEC do teto dos gastos, a reforma do ensino médio e o sucateamento da educação pelo governo de Michel Temer; segundo balanço da UNE (União Nacional dos Estudantes), já são 135 universidades ocupadas em todo o Brasil e mais de mil instituições, contando escolas estaduais e institutos federais; movimento estudantil resiste e cresce

Brasília 247 - Em uma assembleia histórica, realizada na noite desta segunda-feira 31 com mais de 1.200 estudantes, a Universidade de Brasília (UnB), ma das maiores do País, decidiu que participará do movimento estudantil contra o sucateamento da educação pelo governo Temer.
A instituição será ocupada em protesto contra a PEC do teto dos gastos e a reforma do ensino médio, como outras 134 universidades no Brasil todo, de acordo com balanço da UNE (União Nacional dos Estudantes) divulgado nesta tarde.
"Recua, direita, recua. É o poder popular que tá na rua", gritam os estudantes da UnB, que articulam a ocupação da reitoria da universidade. Mais cedo, o campus da UnB em Planaltina também foi ocupado.
Segundo a Secretaria de Educação do Distrito Federal, o total de escolas ocupadas caiu de oito para sete nesta segunda-feira.
O movimento que começou com os secundaristas do Paraná já ocupa ao todo mais de mil instituições no País, incluindo escolas estaduais e institutos federais.
Em discurso no Senado nesta segunda, a estudante Ana Júlia, que se tornou porta-voz das ocupações, afirmou que o movimento deve aumentar. "Nós vamos desenvolver métodos de desobediência civil, nós vamos levar a luta estudantil para frente, nós vamos mostrar que não estamos aqui de brincadeira, e que o Brasil vai ser um país de todos", declarou.
"Nós vamos ocupar as ruas também", acrescentou. Ana Júlia denunciou ainda a "repressão violenta" contra os estudantes nas escolas ocupadas e disse que o movimento é democrático (leia mais)

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