sábado, 27 de setembro de 2014

Vereador Christian Noronha sofre perseguição política


Vereadores que defendem a administração do prefeito Diringa Baquil pretendem cassar o  mandato do vereador Christian Noronha( Informações dos próprios militantes do grupo do  prefeito).  

Segundo o vereador Zé Orlando, se trata  de uma manobra política orquestrada pelo governo Diringa Baquil. Mas o vereador Paulo Roberto fez questão de enfatizar que não se trata de cassação e sim de extinção de mandato.
  
Vereadores da base do Governo são estes:

Enilson Santos, Rafael do Mario, Jean, Maria do Carmo, Alexandre Baquil, Zé de Mar, Paulo Roberto

Vereadores de oposição:

 Binha, Antonio Chico, Elias, Zé Orlando,Christian Noronha, Pedro Agripino,

Entenda:

As perseguições começaram desde quando os vereadores que faziam parte da base aliada do governo municipal deixaram a base governista por não concordarem com atos administração e juntaram-se  aos vereadores que sempre mantiveram-se na oposição: Christian Noronha e Zé Orlando. Esta junção caminhou para uma eleição que decidiria a nova Mesa Diretora do legislativo para o biênio 2015/2016, que sendo vitoriosa teve como novo Presidente o Vereador Antônio Chico, derrotando a chapa aliada do atual prefeito que teve como candidato  o vereador  Paulo Roberto que perdeu por 7x1.

Com a alternância da presidência do legislativo, que “sai das mãos” do vereador Alexandre Baquil a partir de primeiro de janeiro de 2015, o prefeito e seu grupo politico temem que a nova Mesa Diretora ao assumir os trabalhos da Casa criem  CPIs tais como: Da Água, Educação, Saúde, transportes e outras. Nestas circunstâncias o prefeito não tem outra saída a não ser correr atrás do prejuízo.

E o que se  houve de forma subterrânea na cidade de Tutóia é que,  para reverter a situação, o prefeito tenta enfraquecer a oposição fazendo propostas e acordos que se chocam com a moralidade e a boa política, sendo que um (01) vereador que rompeu com o prefeito e votou para eleger Antônio Chico como Presidente da Câmara, aliou-se novamente com o grupo do prefeito.

A mais recente invertida para fragilizar os vereadores de oposição iniciou-se na sessão plenária do dia 24 deste mês, quando o Presidente do Legislativo Alexandre Baquil  entregou ao vereador Christian Noronha (PRP) a notificação do pedido de extinção de seu mandato, impetrado pelo suplente Bernardo do Jardim . Tal pedido de extinção de mandato está embasado nos  Artigos 29, 54 e 56 da Constituição Federal, porém o Artigo que trata do acúmulo de cargo ( Bernardo do Jardim alega que Christian Noronha estaria impedido de exercer a vereança por ter emprego comissionado no Governo do Estado)  é o 38.

O Regimento Interno da Câmara Municipal no Artigo 87 diz  que só há extinção de mandato de vereador "quando ocorrer falecimento ou renúncia por escrito"

O presidente Alexandre Baquil não cumpriu o regimento interno da Câmara de forma categórica, uma vez que o regimento diz que, para que  haja a extinção ou cassação de mandato é necessário que  se instale uma Comissão Processante. Há quem afirme que o presidente tenha agido de má fé ou desconhece os artigos que regem este tema.

E retornando ao assunto do suplente Bernardo do Jardim, muitas indagações estão circulando no meio político. Ele era conhecido como adversário politico do grupo do Gestor Municipal e de adversário se tornou aliado, quais foram os motivos? 

Bernardo concorreu a eleição de 2012 na coligação do ex-candidato Chico Canavieira. Desta eleição obteve 446 votos, quantidade que possibilitou  sua permanência como suplente de Christian Noronha. Este ultimo está exercendo o mandato há um (01) ano e oito (08) meses. Portando é de se estranhar que só após  todo este tempo, é que,  o suplente faz uma representação com a finalidade de extinguir o mandato de Christian Noronha.

Este comportamento não é visto como normal uma vez que esta representação é impetrada logo em um período em que a oposição está bastante confortável, sendo que já esteve em uma situação quase que insignificante ( Devido a quantidade de vereadores oposicionista, apenas 02)  e mesmo assim, Bernardo do Jardim não se aliou ao grupo do prefeito. Diante deste fatos, tal representação se reveste de manobra ou perseguição politica. Pois segundo o vereador Zé Orlando  que qualificou a representação como uma tentativa de cassação, que fora orquestrada pelo governo Diringa Baquil, pois haviam "deixado um rastro", tendo em vista que o pedido protocolado por Bernardo do Jardim foi feito no escritório de advocacia que assessora a prefeitura de Tutóia (consta do rodapé do documento o endereço do escritório de Carlos Sergio).

Não se comenta outra coisa nesta cidade a não ser este episodio da câmara que na ótica  de observadores da politica de local a representação se configura em manobra e perseguição política por parte do grupo Governista.

Veja o vídeo que mostra a preocupação do vereador Paulo Roberto no que os blogs iriam noticiar em relação a cassação ou extinção do mandato de  Christian Noronha.


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