Foto: Waldemir Barreto/Divulgação |
Eleito sucessivamente para cargos Legislativos desde 1986, o senador Paulo Paim (PT-RS) pretende encerrar a carreira política ao fim do atual mandato, em 2026.
Autor de leis como o Estatuto do Idoso, da Igualdade Racial e da Pessoa com Deficiência — e defensor da pauta das cotas raciais e dos direitos dos aposentados –, o parlamentar gaúcho diz que é hora de “passar o bastão”.
“Vou completar 40 anos de Parlamento, tive dezenas de leis da questão racial aprovadas e apresentei mais de mil projetos. Dei a minha contribuição e agora é meu último mandato, não concorro mais. A juventude que está chegando é quem deve ocupar esse espaço”, diz Paim.
O senador espera ver crescer o número de parlamentares negros na Câmara e no Senado, e diz que deseja que a proporção no Legislativo seja cada vez mais próxima dos mais de 56% de população negra no Brasil.
“Quero ver o dia em que vamos ter equilíbrio nas Casas que representam o povo brasileiro, que é o Congresso, que haja um número parecido ou igual de negros, brancos e índios”, diz.
Na última semana, o Plenário do Senado aprovou o projeto de autoria de Paulo Paim que tipifica a injúria racial como crime de racismo. A proposta também aumenta a pena para o crime e, agora, será analisada pela Câmara.
O Blog da Cidadania é um dos mais antigos blogs políticos do país. Fundado em março de 2005, este espaço acolheu grandes lutas contra os grupos de mídia e chegou a ser alvo dos golpistas de 2016, ou do braço armado deles, o juiz Sergio Moro e a Operação Lava jato.
No alvorecer de 2017, o blogueiro Eduardo Guimarães foi alvo de operação da Polícia Federal não por ter cometido qualquer tipo de crime, mas por ter feito jornalismo publicando neste Blog matéria sobre a 24a fase da Operação Lava Jato, que focava no ex-presidente Lula.
O Blog da Cidadania representou contra grandes grupos de mídia na Justiça e no Ministério Público por práticas abusivas contra o consumidor, representou contra autoridades do judiciário e do Legislativo, como o ministro Gilmar Mendes, o juiz Sergio Moro e o ex-deputado Eduardo Cunha.
Fonte: blog Cidadania
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