quinta-feira, 26 de maio de 2016

R$ 5 milhões em drogas aprendidas provocaram incêndios a ônibus no MA


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UOL – Os ataques a ônibus que ocorreram no Maranhão, entre a última quinta-feira (19) e o domingo (22), foram ordenados por traficantes que integram facção criminosa, que tenta dominar a venda de drogas no Estado.
Investigações apontaram que as perdas dos traficantes no valor de R$ 5 milhões em apreensões de drogas provocaram a ordem de execução dos crimes de dentro dos presídios no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.
As apreensões foram realizadas pela Superintendência de Combate ao Narcotráfico.
O delegado geral da Polícia Civil, Lawrence Melo, afirma que investigações estão em curso, sem descartar nenhuma linha, porém, inicialmente apontaram que a motivação dos ataques é retaliação dos traficantes às ações policiais, que estão causando prejuízo e diminuição da oferta de drogas em São Luís e região metropolitana.
Até agora, segundo dados da SSP-MA (Secretaria de Segurança Pública), 58 pessoas foram presas acusadas de envolvimento nos ataques criminosos. A maioria dos suspeitos integra a facção criminosa Bonde dos 40, que tem esse nome em alusão à pistola 40 e que, há anos, disputa com a facção PCM (Primeiro Comando do Maranhão), ramificação do PCC (Primeiro Comando da Capital), de origem das regiões sul e sudeste, dentro do complexo de Pedrinhas há décadas na disputa.
“Embora as investigações ainda estejam em curso e os responsáveis presos, evidenciam-se que os enormes prejuízos causados por ações policiais ao narcotráfico, com elevado número de prisões em flagrante, apreensões e indiciamentos levaram os chefões do tráfico ao desespero”, disse Melo, destacando que a polícia apreendeu, de uma só vez, R$ 500.000 em entorpecentes trazidos do Mato Grosso do Sul.
“A verdade é que o crime organizado se sente sitiado por ações policiais que não se viam no Maranhão. Entre 2015 e estes primeiros meses do ano de 2016, ocorreu o maior número de prisões de traficantes já ocorrido no Estado. Além disso, o Estado também retomou o controle do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, que estava em poder do crime organizado e não houve nenhuma morte lá este ano”, destacou o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela.
OUL

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