Aconteceu no fim da tarde desta
terça-feira (10) no cemitério Jardim da Paz, em São José de Ribamar. O enterro
do monsenhor Hélio Maranhão, de 85 anos, capelão da Polícia Militar que comoveu
dezenas de amigos e familiares que se fizeram presente. O monsenhor Hélio
Maranhão deixa uma filha adotiva Shulamita e sua irmã Maria.
“Ele me adotou quando eu tinha
apenas 8 dias. Ele sempre alegre, cuidou de mim sem nunca reclamar, vestiu a
farda pra defender a Policia Militar em 1992, entrou como capitão, ele amava o
que fazia, sempre sereno, antes de morrer ele nos confortou falando que sabia
para onde estava indo, e com quem estava indo, por isso iria feliz”, contou
emocionada Shulamita.
O corpo do tenente coronel foi
sepultado com honras militares, o corpo foi levado no carro do Corpo de
Bombeiros em cortejo, e seguiu por alguns bairros até chegar ao cemitério,
houve uma missa em sua homenagem e uma salva de tiros.
Monsenhor Hélio Maranhão sofria com
problemas de saúde desde o começo do mês, foi submetido a uma cirurgia de
apêndice, após a cirurgia foi levado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
onde teve complicações e veio a falecer por uma infecção generalizada na noite
de segunda feira (9).
Autarquias do Comandante Geral da
Polícia Militar do Maranhão, falaram um pouco do legado deixado por Hélio
Maranhão.
“Capelão mais antigo, historiador,
filosofo, compositor e professor em seminários. Agregou muito conhecimento e
repassou para muitos nesses 23 anos na Policia Militar, monsenhor Hélio deixou
o amor, o desejo de pacificação e do bem como seu legado”, disse o coronel
Alves.
“Exemplo de pessoa e de
profissional, um conselheiro, um amigo. Sempre com alto astral, ele queria que
sua partida fosse festiva”, lembrou o tenente Coronel Aritanã 6° Batalhão da
Policia Militar.



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