terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Desde o início do mês, 39 asteroides grandes se aproximaram da Terra. Agências espaciais avaliam riscos de aproximação de corpos celestes.

Asteroides perto da Terra estimulam investimentos contra catástrofes


Você talvez nem tenha tomado conhecimento disso, mas, nas últimas semanas, astrônomos do mundo todo andaram de olhos bem abertos, acompanhando o movimento de asteroides que se aproximaram da Terra. É um trabalho constante da Nasa e de outras agências espaciais a avaliação dos riscos dessa aproximação.
A cada dia, uma nova mensagem vinda do espaço. Desde o início do mês, nada menos que 39 asteroides grandes se aproximaram da Terra.
Um deles, com quase cem metros de diâmetro, chegou a apenas 4,5 vezes a distância que separa a Terra da Lua. Bem perto, para os padrões espaciais.
Outro asteroide, com o triplo do tamanho, também chamou a atenção. Passou a oito vezes a distância entre a Terra e a Lua.
Há um ano, um meteoro muito menor se despedaçou sobre a cidade russa de Chelyabinsk, destruindo casas e ferindo mais de 1.500 pessoas.
A bola de fogo alimentou o temor de um dia sermos vítimas de uma colisão grave, como aquela que, segundo cientistas, causou a extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos.
Esse perigo levou representantes de agências espaciais de vários países a formarem um grupo para decidir o que fazer se um corpo celeste se tornar uma ameaça para a Terra. Hoje, os cientistas trabalham com duas alternativas.
"Podemos usar uma nave espacial para atingir o asteroide em um determinado ângulo e em uma determinada velocidade, desviando a rota para que ele não nos atinja", explica Lindley Johnson, da Nasa.
A outra estratégia lembra o filme ‘Armageddon’. Na ficção, Bruce Willis lidera uma missão espacial para explodir uma bomba atômica em um asteroide.
Na proposta de um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual de Iowa, nos Estados Unidos, o trabalho seria feito por uma nave não tripulada. A parte da frente colidiria com o asteroide para abrir uma cratera. Lá dentro, a ogiva nuclear seria detonada, quebrando o asteroide em pedaços menores, que seriam destruídos ao entrar na atmosfera terrestre.
Fonte: Jornal Nacional

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