quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Câmara aprova bolsas para formar professores da educação básica

 Serão beneficiados jovens que cursarem licenciatura; texto volta ao Senado para nova votação

Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas legislativas. Dep. Socorro Neri (PP - AC)
Socorro Neri, relatora da proposta

A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que cria a Política Mais Professores para o Brasil a fim de estimular jovens a cursarem licenciatura para dar aulas no ensino básico em troca de bolsas.

O Projeto de Lei 3824/23 teve origem no Senado e deve retornar àquela Casa por causa das mudanças feitas pelos deputados. O texto aprovado em Plenário nesta terça-feira (14) é um 
substitutivo da Comissão de Educação, elaborado pela deputada Socorro Neri (PP-AC).

Segundo o texto aprovado, a oferta anual de bolsas será para alunos do ensino médio com alto desempenho, segundo definição do Ministério da Educação com base em dados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Os alunos interessados e selecionados deverão se matricular em cursos presenciais de licenciatura. A bolsa deverá ajudar o estudante a se dedicar integralmente às atividades acadêmicas, ao estágio supervisionado obrigatório e às atividades de extensão.

Caberá também ao ministério definir as faculdades aptas a receber o aluno bolsista segundo avaliação realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

A prioridade será para alunos que cursarem graduações de áreas de conhecimento nas quais for comprovada a carência de docentes nos territórios de cada estado ou município, aferida por meio de pesquisas e estudos oficiais.

Contrapartida
As bolsas terão como contrapartida o cumprimento das 400 horas de estágio supervisionado e 320 horas de atividades acadêmicas de extensão, previstas pelas diretrizes curriculares nacionais para a formação inicial em nível superior de professores da educação básica. Essas atividades são realizadas em escolas públicas.

Após o término do curso de graduação em licenciatura, o recém-formado deverá ingressar em uma rede pública de ensino da educação básica em até cinco anos corridos e permanecer nela por, pelo menos, dois anos.

Já formados
A bolsa também poderá ser concedida aos já formados, seja em bachalerado ou licenciatura com formação pedagógica, que optarem por atuar em localidades e áreas de conhecimento com comprovada carência de professores.

Em troca, ao longo do período de recebimento da bolsa, o bolsista deverá cursar pós-graduação com foco em docência na educação básica.

Para esse tipo de bolsa, as redes de ensino deverão fazer um diagnóstico da carência de professores e a contratação desses profissionais, conforme regulamento.

Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas legislativas.
Deputados aprovaram o projeto na sessão do Plenário

Prova docente
Outro requisito para estados e municípios participarem da política de bolsas será a realização anual da Prova Nacional Docente (PND). Essa prova deverá subsidiar a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios nos processos de seleção e de ingresso no magistério da educação básica pública. A adesão à prova deve ser feita perante o Ministério da Educação.

Outros requisitos são:

  • planejamento da força de trabalho docente para realizar concursos públicos menores e mais frequentes a fim de garantir previsibilidade na contratação;
  • aperfeiçoamento e modernização dos concursos, com prioridade para o uso da PND e inclusão preferencial de etapa de prova prática; e
  • adequação da oferta de vagas e docentes à demanda local de professores em cada localidade.

Controle social
A Política Mais Professores para o Brasil será implementada em regime de colaboração pelos entes federativos.

Haverá mecanismos de controle social em cada rede de ensino, com a participação de especialistas, fóruns de formação de professores e instituições formadoras, entidades representativas dos docentes e dos estudantes da educação básica, entidades da sociedade civil e gestores das redes de ensino.

Envolvimento dos estudantes
O texto prevê ainda medidas complementares, como o envolvimento dos estudantes das instituições de ensino superior em atividades de pesquisa e extensão nas escolas de educação básica; e o desenvolvimento de campanhas públicas para divulgar características e benefícios da carreira docente.

Também poderão ser desenvolvidas ações intersetoriais para assegurar cuidados de saúde mental para os estudantes de cursos de licenciatura participantes das atividades vinculadas às bolsas.

Salário
Quanto ao salário, o projeto reforça a necessidade de cumprimento do piso salarial da categoria, definido na Lei 11.738/08. Os recursos para as ações e bolsas ligadas à política serão pactuados entre União, estados, Distrito Federal e municípios.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Câmara aprova pagamento de piso salarial dos professores para contratos temporários

Proposta segue para o Senado

Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas legislativas. Dep. Carol Dartora (PT - PR)
Carol Dartora, relatora da proposta

A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que garante o piso salarial de profissionais do magistério público da educação básica aos professores contratados por tempo determinado. A proposta será enviada ao Senado.

De autoria do deputado Rafael Brito (MDB-AL), o Projeto de Lei 672/25 foi aprovado nesta terça-feira (14) na forma do 
substitutivo da deputada Carol Dartora (PT-PR), relatora de Plenário.

Com a redação proposta, o piso será aplicável aos profissionais do magistério público da educação básica contratados por tempo determinado e com a formação mínima determinada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

Segundo a lei modificada, que garante o piso, ele vale inclusive para os que exerçam atividades de suporte pedagógico à docência, como direção ou administração, planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordenação educacionais.

Carol Dartora afirma que a maioria dos estados já paga o piso a professores temporários, usando o 
Fundeb como principal fonte de custeio dessa despesa. "O projeto não implica em criação de nova despesa ou transferência indevida de encargos aos entes federativos", declarou.

Tema na Justiça
O Supremo Tribunal Federal (STF) também analisa a aplicabilidade do piso salarial para profissionais do magistério temporários por meio do julgamento de um recurso extraordinário do governo de Pernambuco contra decisão do Tribunal de Justiça daquele estado que concedia a uma professora o direito a receber o piso.

O recurso será julgado com 
repercussão geral, ou seja, por haver grande número de processos da mesma natureza, a decisão será aplicada a todos os casos.

Correção
A relatora, deputada Carol Dartora, afirmou que a proposta corrige uma lacuna na lei do Piso Nacional do Magistério. "Em muitos casos, os professores estão sendo contratados de forma temporária, mas atuam por período prolongado", disse ela, ao citar que 43,6% dos docentes temporários atuam há pelo menos 11 anos como professor. "Ninguém se forma para ser professor temporário, mas pra ser professor", ressaltou.

Segundo a relatora, isso ocorre porque é mais barato para as redes contratar temporários. Atualmente, há 51,6% de professores temporários e 46,5% de efetivos nas redes de ensino.

Carol Dartora afirmou que, como professora temporária, foi impedida de participar do cotidiano da escola. "Muitas vezes, o professor não tem condições de desenvolver vínculos na escola, com os estudantes. Quando não há vínculo, não há aprendizado", disse, ao criticar a precarização dessa atividade.

O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), disse que participou de reuniões com ministros de diferentes pastas para viabilizar a proposta. “O governo vai encaminhar o voto favorável como forma de homenagear os professores”, declarou.

Debate em Plenário
O deputado Tarcísio Motta (Psol-RJ) afirmou que governos usam a ideia de professor temporário para economizar recursos às custas da qualidade da educação. "Como ele recebe menos, tem de dar aula em vários lugares, não consegue dar atenção necessária para aquelas crianças, jovens e adultos. Os estudantes sofrem, e o governo economiza dinheiro", criticou.

Porém, o deputado Luiz Lima (Novo-RJ) avaliou que é impossível, de uma hora para outra, igualar os salários de professores temporários e concursados. "Isso é uma ideia fictícia, romântica e impraticável. Os municípios mais pobres vão entrar na Justiça e vão ganhar", afirmou.

Para o deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB), ainda falta resolver o pagamento do piso nacional dos professores efetivos, antes de estabelecer a mesma medida para os temporários.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Câmara aprova acesso de professores da área rural a veículos de transporte escolar

 Lei atual prevê transporte exclusivo de estudantes; projeto vai ao Senado

Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas legislativas. Dep. Antônia Lúcia (REPUBLICANOS - AC)
Antônia Lúcia, relatora do projeto de lei

A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que permite o transporte de professores do ensino básico da área rural em veículos de transporte escolar. A proposta será enviada ao Senado.

De autoria do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), o Projeto de Lei 743/23 foi aprovado nesta terça-feira (14) na forma do 
substitutivo da deputada Duda Salabert (PDT-MG), pela Comissão de Educação.

A regra a ser mudada consta da lei que institui o programa federal de apoio ao transporte escolar (Pnate). Atualmente, essa lei, de 2006, prevê que o veículo é para transporte exclusivo do estudante da zona rural. Outra lei, de 2013 (Lei 12.816/13) permite ainda o uso por estudantes da zona urbana, inclusive educação superior, se não houver prejuízo para os estudantes da área rural.

O substitutivo mantém essas normas com outra redação, acrescentando-se a possibilidade de transportar os professores da escola básica na área rural. Cada estado e município poderá regulamentar o tema.

Valorização
A relatora do projeto, deputada Antônia Lúcia (Republicanos-AC), deu parecer favorável ao texto. Ela afirmou que a proposta "valoriza o direito social à educação como direito de todos e dever do Estado”.

O autor do projeto, deputado Pompeo de Mattos, disse que a medida corrige uma distorção atual. “O ônibus passa em frente à sua casa e a professora não pode ir, porque é proibido. Uma coisa absurda”, declarou.

A deputada Professora Luciene Cavalcante (Psol-SP) também defendeu a proposta. “Isso é valorizar a educação e trabalhar com eficiência e razoabilidade”, disse.

“Garantir acesso aos professores é muito importante”, disse o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) ao defender o direito desses profissionais de usarem transporte escolar.

Para o líder do Novo, deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), a proposta é um exemplo de economicidade. “Se você já tem transporte público oferecido para as crianças, não tem motivo para não levar professores ou outras pessoas interessadas no trajeto desde que não ocorra oneração a mais”, afirmou. Ele lembrou que a iniciativa pode economizar recursos de vale transporte.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Eduardo Piovesan e Tiago Miranda
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Agência Câmara de Notícias

segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Trágico acidente em Tutoia, no Bairro Comum, com vítima fatal, na manhã desta segunda-feira (13).



Trágico acidente em Tutoia, no Bairro Comum, com vítima fatal, na manhã desta segunda-feira (13).

A vitima conduzia uma motocicleta sentido Barro Duro a Tutoia, na MA-034, quando um caminhão manobrou sentido via oposta, momento que aconteceu o acidente como mostrar o registro feito em vídeo por câmeras de segurança.  

A vítima trata-se do jovem Thoalyson Alves Fonseca, morador da comunidade Lagoinha. Ele faleceu na hora.

Thoalyson trabalhava como promotor de vendas do grupo Matheus.  Ele deixa esposa e um filho ainda pequeno.

Nos grupos de WhatsApp pessoas destacam a imprudência do motorista.

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

Faleceu nesta sexta-feira o Ex-secretário de Educação de Tutoia e Paulino Neves, o professor José Agostinho Barbosa Neto.

 



FALECEU O PROFESSOR AGOSTINHO E GERA COMOÇÃO EM TUTOIA E PAULINO NEVES

Nascido em 07 de agosto de 1958, o professor José Agostinho Barbosa Neto Faleceu nesta sexta-feira (03/10/2025). Seu falecimento gerou comoção nos municípios de Tutoia e Paulino Neves por conta de sua atuação educacional nos dois municípios.

O Professor Agostinho chegou a Tutoia nos anos 90 como professor de Química, física e matemática, por meio de um projeto federal, a Escola Agrícola (extinta), implantada na localidade Bom Gosto.

Com a extinção da Escola Agrícola, ele continuou a sua vida docente nas escolas da rede ensino municipal de estadual.

Como Secretário Municipal de Tutoia nos anos de 1997 a 2004 destacou-se como o melhor Secretário de Educação do Baixo Parnaíba por duas vezes.  Entre seus principais feitos atuando como secretário, são:

Construção de várias escolas, tais como São Judas Tadeu, Nemésio Neves, Natacha Barbosa e tantos outros;

Bônus para professores;

Primeiro concurso público realizado no município;

Formação de professores em cursos superiores;

Construção do prédio da secretária de educação.

Sua atuação foi além de profissional da educação, mas da cultura e da religião. Na cultura foi  responsável pela criação do boizinho preciso; na religião dedicava-se aos eventos Católicos, atuando firme na Pastoral da Acolhida.

Sua atuação foi além do Município de Tutóia, atuou no município de Paulino Neves como secretário de Educação. Lá ele deixou um legado de profissional dedicado.

 Durante sua passagem por lá, “construiu” diversas escolas e o prédio próprio da Secretaria de Educação. E por todos estes feitos, sem dúvidas, os dois municípios pedem um grande profissional, porém, sua história, seu legado como profissional e cidadão, nunca serão esquecidos.

 José Agostinho Barbosa Neto nascido em 07 de agosto de 1958, faleceu nos deixou em 03 de outubro de 2025.



segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Rose Barroso assume o Diretório Municipal do PT em Tutoia-MA

 

Rose Barroso, militante histórica do partido no Maranhão, já concorreu ao cargo majoritário em Tutoia no ano de 1989, período em comandou o partido no município.

E neste domingo (14/09), ela assumiu a presidência do Partido dos Trabalhadores se comprometendo organizar o partido com o intuito de concorrer cargos ao legislativo e executivo no município.

A posse da nova diretoria do partido dos Trabalhadores aconteceu no auditório do Sindicato dos professores e servidores públicos de Tutoia e contou com a presença e participação de militantes, políticos, autoridades estaduais e municipais e sociedade civil organizada, tais como:

Presidente estadual do PT, Francimar Melo;

Dirigente Estadual do PT, Patrícia Carlos;

Secretário de Representação Institucional do Maranhão no Distrito Federal (SeriDF), Washington Luís;

Ex – vereador e ex -  presidente da Federação das APAES do Estado do Maranhão, Enilson Santos;

Joanice Rios (Sociedade Civil Organizada);

Vereador Raimundo Sintraf;

Vereadora Denise de Paulino Neves (PT);

Vereador de Paulino Neves Coronel Bernardo;

Ex-prefeito de Paulino Neves Roberto Maués;

Vereador de Santana do Maranhão, Paulinho;

Rodrigues contador;

Presidente eleita do diretório do PT, Rose Barroso;

Ex-presidente do PT, José Ovideio 

A nova diretoria de Tutoia foi empossada pelo presidente do PT no Maranhão, Francimar Melo. Que no mesmo ato  empossou as novas diretorias de Água Doce, Paulino Neves, Araioses, Santana do Maranhão e São Bernardo:

Presidente eleito do PT Araioses, Marcio Maranhão;

Presidente eleito de Água Doce, Germano;

Presidente eleito de Paulino Neves, João Ribeiro;

Presidente eleito de São Bernardo, Teonilson;

Presidente eleito de Santana do Maranhão, Marcos Fabrício (Representado por Davi Almeida)

 

 
























sexta-feira, 22 de agosto de 2025

SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA DE SANTANA DO MARANHÃO REALIZA VISITA TÉCNICA EM PROPRIEDADES DE PLANTIO DE AÇAÍ NOS POVOADOS PASSAGEM DO MAGU E BAIXA FUNDA

 

A Secretaria Municipal de Agricultura realizou, nesta quarta-feira (20), uma visita técnica a propriedades voltadas ao plantio de açaí nos povoados Passagem do Magu e Baixa Funda.

Participaram da visita o secretário municipal de Agricultura de Santana do Maranhão, Paulo Neto, e o engenheiro agrônomo Francisco Tavares. O objetivo da ação foi acompanhar de perto as práticas de cultivo, orientar os produtores e incentivar o desenvolvimento sustentável da fruticultura no município.

Durante a visita, foram observados o espaçamento entre as plantas, o manejo do solo, a forma de irrigação e os cuidados necessários para garantir a qualidade e a produtividade do açaí. Além disso, foram analisadas as práticas de adubação, o controle de pragas e doenças. Tais observações visam fortalecer a produção e aumentar a renda das famílias agricultoras.

O secretário Paulo Neto ressaltou que a busca por novas técnicas de plantio contribuirá para o fortalecimento da cadeia do açaí em Santana do Maranhão, possibilitando a implantação de uma agroindústria para o beneficiamento do fruto e, consequentemente, fortalecendo a agricultura familiar no município.

A atividade vem se consolidando como importante para a economia local, contribuindo para a segurança alimentar e gerando renda para as famílias agricultoras. Além disso, pode ampliar as oportunidades de trabalho no campo, permitir que os produtos derivados do açaí tenham maior valor agregado e abrir espaço para a inserção em novos mercados.

                                           Veja galeria de fotos abaixo:


Fonte: Agrosantana

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Secretário de meio ambiente de Santana do Maranhão participa da Reunião Regional dos Secretários de Meio Ambiente do Maranhão - Região Nordeste, em Anapurus

 

Santana do Maranhão marcou presença na Reunião Regional dos Secretários de Meio Ambiente do Maranhão - Região Nordeste, realizado nesta quinta-feira (7), com a participação do Manoel de Jesus de Sousa Almeida(Manoelzinho).

Além da eleição do novo coordenador e vice coordenador regional, com a função de representar os secretários de meio ambiente da região nordeste na Secretária Estadual de Meio Ambiente. O encontro foi espaço para uma formação sobre criação da secretaria municipal de meio ambiente e como trabalhar as situações dos resíduos sólidos no município.

 Via Agrosantana

STF tem maioria contra incluir empresas do mesmo grupo em execução trabalhista

 O Plenário do Supremo Tribunal Federal formou maioria, nesta quinta-feira (7/8), contra a inclusão na fase de execução de uma condenação trabalhista de empresas que pertencem ao mesmo grupo econômico do empregador condenado.

Antonio Augusto/STF

Ministros chegaram à maioria na sessão desta quinta-feira do Plenário do STF

Na sessão desta tarde, foram computados dois novos votos, um para cada proposta apresentada no julgamento. O ministro Luiz Fux aderiu à tese do relator, ministro Dias Toffoli, com o acréscimo de sugestões feitas pelo ministro Cristiano Zanin.

Ao registrar seu voto, porém, Fux disse que se reserva o direito de ouvir a proposta de consenso que será apresentada pelo presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, em uma nova sessão.

Seja como for, Fux formou a maioria com Toffoli e Zanin, além dos ministros Nunes Marques, André Mendonça e Flávio Dino. Segundo a tese reajustada, o cumprimento de sentença trabalhista não pode ser promovido contra empresa que não participou da fase de conhecimento do processo. Ou seja, empresas do mesmo grupo econômico não podem ser incluídas na fase de execução.

Há, no entanto, exceções. Para Toffoli e Zanin, o redirecionamento da execução trabalhista a terceiro que não participou do processo de conhecimento pode ocorrer em caso de abuso da personalidade jurídica, mesmo na fase de execução.

“A minha divergência fundamental é a impossibilidade de incluir na fase de execução, por qualquer meio, uma empresa que não tenha participado da fase de conhecimento porque o empregado deixou de incluir outras empresas do grupo para acionar aquelas que ele entendeu que deveriam responder pela demanda”, sustentou Zanin em seu voto.

Antes de aderir à posição de Zanin, Toffoli havia entendido que era válida a inclusão, desde que fosse instaurado anteriormente um incidente de desconsideração da personalidade jurídica (IDPJ).

Divergência

O ministro Alexandre de Moraes, também nesta quinta, concordou com a divergência aberta pelo ministro Edson Fachin, para quem é plausível adicionar uma empresa do mesmo grupo econômico na execução.

Segundo Alexandre, a tese apresentada pelo relator da matéria não ficou equilibrada na proteção ao trabalhador e às empresas. “Todas as argumentações são extremamente válidas, mas queria reafirmar minha preocupação com a inversão de que um eventual resultado do julgamento possa fazer.”

“O que mais me preocupa é essa inversão, de penalizarmos o trabalhador desde o início”, comentou Alexandre, que destacou que, de acordo com a tese do relator, cabe ao empregado informar sobre o processo a todas as empresas de um grupo. Segundo ele, a redação dada ao artigo 2º, §2º e §3º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) pela reforma trabalhista de 2017 é suficiente para sanar a questão.

Conforme o §3º, o grupo econômico não é caracterizado pela “mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes”.

Alexandre reforçou que essa distinção basta e observou que “essas empresas do mesmo grupo econômico, elas têm compliance, diretorias jurídicas que se comunicam, elas devem ter esse cuidado desde o início. Não é uma empresa qualquer, que não tem nada a ver com a outra, não é isso”.

Até o momento, Alexandre foi o único a aderir à tese divergente de Fachin.

Caso concreto

O caso concreto julgado pelo Plenário é o de uma ação de execução trabalhista contra empresas que pertencem a um grupo econômico. O processo de cobrança foi redirecionado para uma concessionária de rodovias, apontada como parte do grupo.

No recurso ao STF, a concessionária alegou que as empresas não são subordinadas ou controladas pela mesma direção, embora tenham sócios e interesses econômicos em comum. Ela também apontou que o Código de Processo Civil proíbe a inclusão de corresponsável na execução sem que haja participação na fase de conhecimento.

RE 1.387.795

Fonte: Conjur

terça-feira, 15 de julho de 2025

PGR reitera pedido de condenação de Bolsonaro e outros sete réus da trama golpista

 O procurador-geral da República, Paulo Gonet, reiterou, na noite desta segunda-feira (14/7), em alegações finais, o pedido de condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os outros sete réus do chamado Núcleo 1 da trama golpista, que teriam atuado para tentar manter o então chefe do Executivo federal no poder em 2022 mesmo após a derrota nas eleições.

Fellipe Sampaio/STF
Bolsonaro durante interrogatório no STF pela ação penal contra Núcleo 1 da trama golpista

Bolsonaro é acusado de cinco crimes, entre eles golpe de Estado

Bolsonaro foi denunciado em fevereiro pelos crimes de golpe de Estado, organização criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito, dano qualificado contra patrimônio da União e deterioração do patrimônio tombado. A denúncia foi recebida pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal em março.

O documento das alegações finais diz que houve a apresentação de um plano de golpe e que os acusados criaram um “clima de convulsão social”, com o objetivo de atrair especialmente o Exército para a trama golpista.

“O golpe tentado não se consumou pela fidelidade do Exército — não obstante o desvirtuamento de alguns dos seus integrantes — e da Aeronáutica à força normativa da Constituição democrática em vigor”, disse Gonet.

Também são réus no Núcleo 1, considerado o núcleo “crucial”, o general da reserva do Exército e ex-ministro Walter Braga Netto, que comandou a Casa Civil e a Defesa no governo de Bolsonaro e foi candidato a vice na chapa do ex-presidente nas eleições de 2022; o também general da reserva Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Informação (Abin); o general da ativa Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ex-ministro da Defesa; o almirante de esquadra Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha; e o delator Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

A denúncia

Segundo a PGR, a organização criminosa tinha como líderes o próprio ex-presidente Bolsonaro e Braga Netto. Os dois teriam aceitado, estimulado e atuado contra a independência dos poderes e o Estado democrático de Direito.

De acordo com a denúncia, os integrantes da organização criminosa estruturaram, no Palácio do Planalto, um “plano de ataque às instituições”. O plano, segundo Gonet, foi arquitetado e levado ao conhecimento de Bolsonaro, que concordou com a trama.

Os denunciados também teriam pressionado comandantes das Forças Armadas para sustentar o plano golpista, incentivado os acampamentos em frente a quartéis e acionado o grupo de elite do Exército formado pelos “kids pretos”, especialistas em operações especiais.

A acusação diz que os golpistas cogitaram usar armas bélicas contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e envenenar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Gonet afirmou que o crime de abolição violenta do Estado democrático de Direito se configurou por “manobras sucessivas e articuladas” para minar os poderes diante da opinião pública.

O ato final foi a intentona golpista de 8 de janeiro de 2023.”Os denunciados programaram essa ação social violenta com o objetivo de forçar a intervenção das Forças Armadas e justificar um estado de exceção”, apontou na denúncia.

Clique aqui para ler as alegações finais
AP 2.668


Fonte: Conjur

PGR pega mentira! Anderson Torres forjou viagem a Orlando e ignorou alertas no 8/1

 


A Procuradoria-Geral da República revelou que o ex-ministro bolsonarista Anderson Torres forjou uma passagem aérea para justificar sua ausência durante os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. Nas alegações finais enviadas ao Supremo Tribunal Federal, a PGR afirmou que o código de reserva “MYIDST”, apresentado por Torres como sendo de um voo para Orlando, nos Estados Unidos, não está vinculado a ele e não há qualquer registro da viagem no sistema da companhia aérea Gol.

A defesa tentou alegar que a viagem foi planejada com antecedência, que Torres entrou de férias no dia 9 e que teria deixado um Plano de Ações Integradas pronto. Segundo os advogados, esse plano, se seguido, teria evitado os ataques. No entanto, a PGR desmontou essa versão ao comprovar que a suposta passagem era falsa e que houve alertas claros dos órgãos de segurança sobre o risco de invasões, ignorados pela gestão de Torres.

Relatórios da Força Nacional enviados em 6 de janeiro à Secretaria de Segurança Pública do DF já alertavam para possíveis ações violentas, mencionando inclusive uma tentativa de "tomada do poder" e o aumento do número de ônibus com extremistas vindo de outros estados. Apesar disso, nenhuma ação concreta foi tomada por Anderson Torres, então responsável pela segurança da capital federal.

Para a PGR, a conduta de Torres foi de omissão deliberada e conivência com o plano golpista. A ausência de reforço policial e a resposta lenta às invasões do Congresso, do STF e do Palácio do Planalto reforçam a suspeita de que o ex-ministro agiu para facilitar os ataques coordenados por bolsonaristas radicais.

A acusação desmonta a farsa construída por Torres e coloca mais um elo do bolsonarismo no centro da trama que tentou destruir a democracia brasileira. A tentativa de fuga com documentos falsos, em meio a uma operação golpista, expõe o nível de desespero e comprometimento de membros do núcleo mais próximo de Jair Bolsonaro.

A decisão final sobre a responsabilidade criminal de Anderson Torres caberá ao Supremo, mas a PGR já deixou claro: o ex-ministro não apenas falhou em impedir os ataques — ele ajudou a prepará-los com sua ausência forjada.

Com informações do DCM

quinta-feira, 10 de julho de 2025

Sindicato dos servidores públicos de Barreirinhas (SINSMMUB) participará de uma reunião com o prefeito Marcos Vinícius nesta sexta-feira (11) para tratar de pautas de suma importância para os servidores.

 


 E em reunião extraordinária a Diretoria do Sindicato  definiu as seguintes pautas para a reunião de amanhã:


1 - Progressão Funcional e Promoção acadêmica. 

2 - Reajuste pela inflação IPCA.

3 - Falta de Transparência e erro do login no aplicativo da Forth.

4 - Readequação salarial dos Fiscais e outros profissionais na lei 888/2024.

5 - Alterações do Estatuto do Servidor público.

6 - Criação da junta médica municipal. 

  

Diante do exposto, o SINSMUB convida TODOS OS SÓCIOS para estarem presentes na prefeitura amanhã a partir das 9h da manhã, para terem ciência do que será decidido na reunião. 


Att. Diretoria do SINSMUB.

quarta-feira, 9 de julho de 2025

14 deputados federais votaram a favor dos ricos

 Pode ser uma imagem de 14 pessoas e texto que diz "TAMBOR INIMIGOS DO POVO 3 Escândalo dos Impostos! Quatorze deputados federais do Maranhão votaram a favor dos ricos e bilionários"


O Maranhão tem dezoito deputados federais. Desse total, quatorze estiveram diretamente envolvidos no escândalo dos impostos — assunto que tomou conta do debate político brasileiro nos últimos dias.
Esses 14 parlamentares votaram a favor dos ricos, milionários e bilionários do Brasil. Isso representa mais de 75% dos representantes do Maranhão na Câmara dos Deputados.
(Veja, abaixo, a relação dos votos dos dezoito deputados federais do Maranhão)
O Escândalo
No Brasil, as pessoas com alta renda — os ricos, milionários e bilionários — pagam muito menos impostos do que aquelas com renda média ou baixa: a classe trabalhadora, os pobres, os precarizados e a classe média, incluindo pequenos empresários.
O governo Lula está tentando corrigir essa aberração e editou três decretos que altera as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), abrangendo operações de crédito, câmbio, seguro e também títulos ou valores mobiliários.
Escândalo no Congresso Nacional
Mas, na última quarta-feira, 25 de junho, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (MDB), colocou em votação — em alta velocidade e sem debate adequado — uma proposta para suspender os efeitos dos três decretos editados pelo governo Lula em favor de uma justiça tributária no Brasil.
Concretamente, a maioria dos parlamentares atuaram para impedir o aumento das alíquotas do IOF — medida que fará com que super-ricos, milionários e bilionários passem a pagar os impostos devidos no Brasil.
Foram 383 votos a favor de uma elite para além de privilegiada, contra apenas 98 votos favoráveis à manutenção da proposta do governo Lula.
Foi uma articulação do chamado Centrão e da extrema-direita contra a sociedade brasileira.
O texto foi imediatamente encaminhado ao Senado e, lá, o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil), fez com que ele fosse aprovado em votação simbólica.
Vejam abaixo os deputados federais do Maranhão que votaram a favor dos super-ricos, milionários e bilionários:
Aluísio Mendes (Republicanos)
Duarte Júnior (PSB)
Detinha (PL)
Josimar de Maranhãozinho (PL)
Allan Garcês (PP)
Pedro Lucas (União)
Pastor Gil (PL)
Cléber Verde (MDB)
Fábio Macedo (Podemos)
Josivaldo JP (PSD)
Júnior Lourenço (PL)
Márcio Honaiser (PDT)
Juscelino Filho (União)
Marreca Filho (PRD)


Deputados que votaram a favor dos decretos do governo Lula:
Márcio Jerry (PCdoB)
Rubens Júnior (PT)
Deputados que não votaram:
Hildo Rocha (MDB)
Amanda Gentil (PP) (Licença maternidade)
Roseana Sarney está mais uma vez de licença.

Santana do Maranhão aprova o 1º Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

 

O Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (COMSEA) de Santana do Maranhão aprovou, na última quarta-feira (25), o 1º Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional. O documento servirá como principal diretriz para as ações da Prefeitura no combate à insegurança alimentar, assegurando o direito à alimentação adequada para a população.

Entre as iniciativas contempladas no plano estão a implementação de um Banco Municipal de Alimentos, a inclusão da Educação Alimentar e Nutricional no currículo escolar por meio de lei municipal, além da continuidade do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

A reunião ocorreu na Casa dos Conselhos, localizada na Av. Roseana Sarney, Bairro Itaquipé, e contou com a participação de Domingos da Silva, presidente do COMSEA; Paulo Neto, secretário de Agricultura; Artur Silva, da Cooperativa Agropecuária Magú Hortaliças; Raimundo Nonata Silva, da Colônia de Pescadores; e Francisco Costa, coordenador municipal de SAN. O COMSEA é um órgão permanente, colegiado, de caráter deliberativo, com função de assessoramento direto ao Prefeito Municipal.

        Acompanhe o plano na íntegra abaixo:




































































Fonte: Agrosantana