Mestre Cazuza faleceu 08 de Abril, de 2014,
aos 78 anos. Vice- Presidente, da Academia de Ciências, Artes e Letras de
Tutóia. ( ACALT), patroneado por Graça Aranha. Além de professor também erá escritor.
No livro Coletanêas de Cazuza há de se perceber que apesar de ter escrito um texto em 04/12/1998. Está atualizado com o contexto atual do município de Tutóia.
Saiba mais Sobre o professor e escritor Cazuza
José Silva de
Sousa tem como nome de guerra – CAZUZA,
nasceu no povoado Boca do Rio, município de Tutóia-MA, em 04/12/35, filho de
lavrador, fez seus primeiros estudos no interior, somente aos 14 anos chega à Parnaíba
–PI, onde concluiu o curso Ginasial, somente no ano de 1973 veio a concluir o
segundo grau, no Colégio “Almeida Galhardo”, de Tutóia.
Foi diretor
executivo deste Colégio durante 10 anos, de 1974 a 1984.
Suplente de
Juiz de Direito da Comarca de Tutóia, por 18 anos, de 1970 a 1988. Professor
aposentado do Estado. Vereador por 2 mandatos consecutivos. Foi um dos
primeiros Pregadores Populares, que ao
lado do Monsenhor Hélio Maranhão , em 1965, ajudou a criar as primeiras comunidades
Eclesiais de Base, hoje espalhadas pelo mundo inteiro. Feito do qual orgulha-se
muito. Comunidade essas que tiveram origem em Tutóia. Foi Secretário Municipal
de Infra-Estrutura e Educação, nos anos de 1995.
É torcedor
apaixonado do Fluminense Futebol Clube, do Rio de Janeiro, do Maranhão Atlético
Clube (MAC) de São Luis –MA. É um revoltado com as administrações municipais
corruptas de Tutóia.
Texto do Livro COLETÂNEAS DO CAZUZA
Texto do Livro COLETÂNEAS DO CAZUZA
CAZUZA COM O SEU AMIGO MONSENHOR HÉLIO MARANHÃO |
Crônica da Cidade
Tutóia dos Teremembés Massacrados
São
muitos os fatos que vão pontilhando a Trajetória do novo milênio: O avanço
tecnológico, as descobertas no campo da genética, a explosão da globalização, o
borbulhar das novas ideologias políticas e religiosas. Ao lado de tantos esses
avanços, convivemos em Tutóia, terra dos índios Teremembés, com rostos
empobrecidos...... o ser humano sendo exposto ao abandono, promovido pela
cultura dominante, injusta da política local. Há momentos na vida, que da
vontade da gente acreditar que cada povo traz uma sina para cumprir aqui na
terra. Refiro-me aos índios Teremembés dos quais somos descendentes. Eram
guerreiros. Mesmo assim, foram dizimados, massacrados e quase exterminados pelo
homem branco. Diz a história que o que restou da tribo, para escapar da morte,
teve que fugir para o Estado do Ceará. Será que essa é a nossa sina, como descentes
dos Teremembés? Sermos massacrados, injustiçados, abandonados e desrespeitados?
Por quem tem as rédeas do poder executivo na mão? Será? Não acredito. Tudo é possível
ao que crer. Não se perde por esperar. “Quem viver verá”. Nós somos aquilo que
escolhemos. Nos somos a nossas escolhas.
Texto escrito em 04/12/1998. ( Coletanêas de Cazuza )
Autor: Professor Cazuza.
Meu avô foi um grande homem, mais generoso e sábio nunca ví.
ResponderExcluirFoi pai não só dos seus filhos mas de toda a cidade de Tutóia, guerreiro de muitas batalhas e de inúmeras vitórias.
Eu com a graça de Deus tive meu avô como referência em minha vida, e sempre vou levar a sua índole comigo.
Obrigado por tudo Cazuza! Descanse em paz porque aqui na Terra a sua missão foi cumprida.
Denis Malone - Neto do Cazuza