terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Segunda piauiense nota mil no Enem revela que chega a ler um livro por dia



A piauiense Mariana Oliveira, 19 anos, está entre os 55 candidatos do País que conseguiram nota mil no resultado Enem, divulgado na última sexta-feira (18).

De São João do Piauí, Sul do estado, mas morando em Teresina há anos, Mariana disse neste sábado (19) que o segredo para conquistar a nota máxima foi ler e se dedicar bastante. A leitura, nesse ponto, não foi uma dificuldade para ela, já que se considera uma apaixonada desde criança e diz que já leu livros inteiros em apenas um dia. 

“Tem que se dedicar muito, treinando toda semana, fazendo muitas redações de diversos temas. Acredito que a leitura por si só já ajuda bastante a fazer com que a pessoa tenha uma maior percepção de mundo, porque ela te força a usar bastante a imaginação, a criar novos mundos e a desenvolver ideias”, contou ao Cidadeverde.com 
A estudante - que falou com o portal pelo WhatsApp, pois estava viajando - ressaltou que o resultado foi “MUITO” (em caixa alta) surpreendente. 
“Eu achava que tinha ido bem, mas quando vi a nota fiquei muito surpresa. [...] Acho que consegui esse resultado porque fiz o básico que os professores de redação sempre falam. Você tem que seguir sempre um planejamento e tornar o texto coeso”, observou.
Ela recorda que desde pequena lê muito, não por obrigação, mas porque sempre foi um lazer. 
“Minha mãe sempre conta que quando eu tinha três anos e entrei na escola pela primeira vez, o primeiro lugar que eu fui foi à biblioteca, enquanto todas as outras crianças iam atrás do parquinho, então é uma paixão mesmo. Quando criança, todos os dias eu ia à biblioteca da escola e alugava um livro diferente, de início pedia pra minha mãe ler, até que fui crescendo e eu mesma comecei a fazer isso sozinha”, lembra.
Ela acrescenta: “Minha mãe às vezes até ficava com raiva porque não tinha mais espaço para tanto livro lá em casa. Chegava a gastar uns R$ 200 só de livros de três em 3 meses, que era o combinado que eu fazia com o meu pai”.
Na prova da Redação, ela conta que utilizou referências de autores com Rousseau, George Orwell, além de indústria cultural e outros.
E quanto aos livros, diz que já leu de tudo. “Já fui desde a fase que amava a literatura infanto-juvenil, com uma linguagem mais fácil, livros que eu lia em um único dia até, aos considerados mais ‘clássicos’, de autores como Machado de Assis, Clarice Lispector, Jane Austen, Charles Dickens e o próprio Orwell que eu citei na redação”.

Fonte: Lyza Freitas
redacao@cidadeverde.com

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