Ação Civil Pública pela defesa do homem, do pescador artesanal do Porto de Areia e de Tutóia.
Dia 26 de outubro de 20 13, os
pescadores e pescadoras artesanais do município de Tutóia, e em especial os que residem em
Porto de Areia. Irão participa de uma Ação Civil Pública que se realizará na
localidade Porto de Areia. O objetivo da ação visa à defesa do homem, do meio
ambiente, do pescador artesanal, do Porto de Areia e Tutóia.
A ação será coordenada pelas
seguintes instituições: Sindicato dos Pescadores, Colônia dos Pescadores de Tutóia, associação dos moradores criadores e amigos de Tutóia. Sendo que a secretaria de meio ambiente do
Estado do Maranhão juntamente com o Instituto Chico Mendes estarão presentes na
reunião.
O local do evento será no salão da igreja “ Assembleia
Missão” - Rua são Sebastião, /SN, Centro-
Porto de Areia.
Os pescadores artesanais praticam a
pesca artesanal na região há anos, atividades esta advinda dos seus
antepassados. São milhares de pescadores sobrevivendo desta categoria de pesca
e é através dela que alimentam suas famílias, mas após a uma ação repressiva das
entidades governamentais onde foram apreendidos varias petrechos de pesca e
assim impossibilitando os pescadores a sustentar suas famílias.
A repressão se fundamentou nas
seguintes leis:
“Pesca com apetrecho (arrasto)
proibido em unidade de conservação.
Art. 70 da lei Federal № 9605/9
tais 8,Art. 3,. Ι Ι,IV, c/c Art. 35, Ι Ι, Art. 93 do Decreto Federal № 6.514/08’’.
Tais ações causaram problemas aos
pescadores Artesanais na Região.
Cabe destacar que antes de realizar
qualquer ação repressiva se faz necessário uma ação educativa e preventiva
voltada para esse seguimento de pesca. Pois os pescadores alegam que não foram
informados e não obtiveram nenhuma ação educativa sobre a proibição do uso do petrecho em área de mar aberto/Delta do Parnaíba, cuja pesca artesanal de subsistência
é tradicional por pescadores artesanais.
Antes as discussões e informações se
limitavam apenas ao tamanho da malha das redes utilizadas pelos pescadores da
região.
Mas o IBAMA (Piauí) e agora, mais
recente, o Instituto Chico Mendes (Piauí), operam nesta área do Maranhão,
sempre com ações repressivas ( Nunca com ações educativas).
Diante destas medidas repressivas,
ao longo do tempo os pescadores mesmo com extrema dificuldade foram adequando o
tamanho da malha exigida pela legislação em vigor. Mas agora a Secretaria de
Meio Ambiente do estado do Maranhão também repete os mesmo procedimento das
entidades Federais que é de atuar agindo repressivamente contra os pescadores
artesanais.
Tais pescadores mais uma vez não
tiveram oportunidade de passar por ações preventiva, educativas, voltada para a
pesca artesanal. Eles querem ser tratados como aliados como parceiros do Estado e não como destruidores do meio ambiente.
Os pescadores esperam primeiramente,
que o governo os proporcione o acesso a informação e só depois, serem submetidos ‘as penalidades e ações repressivas.
Diante deste contexto, a sociedade
civil organizada como: Sindicato dos
Pescadores, Colônia dos Pescadores de
Tutóia, associação dos moradores criadores e amigos de Tutóia pedem um basta a esta situação recorrendo ao Governo do Estado através do Deputado Cesar
Pires por intermédio do Advogado Francisco de Assis Canavieira.
O governo do Estado do Maranhão
juntamente com o Instituto Chico Mendes abriu espaço para o dialogo com os pescadores a
fim de encontrar uma solução e acabar com esse sofrimento por parte dos pescadores.
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